O dia dele

Hoje é dia mundial do rock e dentro da semana de comemorações tem SubPop especial, nova opção de festa na cidade para os que gostam de dançar ao som do que tocou logo ali atrás nos 90:

Identidade

Com um pouco de atraso está aí o programa do dia 4, que apresentou o trabalho dos porto-alegrenses da Identidade, que chegam ao terceiro disco ocupando espaço de desataque no cenário independente brasileiro. Antiguidades x Modernidades traz 10 faixas produzidas por Ray-Z e gravadas na Marquise 51, misto de selo, produtora e estúdio de gravação capitaneado pelo guitarrista da banda, Lucas Hanke.

Apostando em diferentes sonoridades, com elementos de metais, teclados e sintetizadores, o disco marca os 10 anos de atividade do quarteto.

Na sequência, tem o programa do último sábado, 11, com Macaco Bong, os cuiabanos que no ano passado lançaram Artista Igual Pedreiro, seu trabalho de estréia, escolhido pela Rolling Stone Brasil como o melhor disco nacional de 2008.


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Tanlan

Na ativa desde 2004, a Tanlan corre na contramão do rock de garagem que marca o DNA de muitos dos novos nomes da cena independente da capital. Tudo que eu queria, seu disco de estréia, traz 13 faixas essencialmente pop, mas que não deixam de lado o cuidado nas composições, arranjos e letras.

Segundo a revista NOIZE, "ao apostar em melodias radiofônicas e boas letras, a banda ganha lugar na frente da fila rumo ao holofote das grandes rádios e à recompensa merecida do mainstream". Gravado e produzido pelo próprio grupo e lançado no ano passado, o disco também ganhou elogios de gente como Daniel Maia, produtor musical e baixista de Tom Zé.

Com preocupação estética e de produção visual, os caras ganharam destaque com o democlipe da faixa-título do álbum, que figurou na capa dos portais UOL, alcançando 13 mil acessos em dois dias, e do Terra, com mais de 45 mil acessos.

No site oficial dá pra comprar e ouvir as faixas de Tudo Que eu Queria, assistir os vídeos produzidos pela banda e conferir a agenda de shows. No Myspace estão disponíveis algumas músicas para audição.

Destaque para os vocais ora rasgados, ora melódicos de Fábio Sampaio, os bons arranjos de guitarra e a habilidade do grupo em inserir elementos eletrônicos na medida certa. "Quando eu Vejo" combina letra e riffs inteligentes, com cara de trilha de novela. A trilha que, com certeza, você vai querer ouvir.

Ouça!


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Os Flutuantes

Devido a problemas técnicos, o blog do Estúdio B ficou sem atualização na última semana. No último sábado, 20, devido às merecidas férias do apresentador, rolou a reprise do programa de quatro de abril, com o Fapo & Os Humanóides. Confere no link. Já no dia 13, a atração foram os caras aí ao lado, Os Flutuantes. A banda nasceu do encontro de quatro amigos em uma mesa de bar. Com o objetivo de gravar um CD, o grupo logo entrou em estúdio para a produção de Volume 1, disco de estréia lançado em 2007 e que circulou pela internet chamando a atenção do público.

O reconhecimento não demorou a chegar. No ano passado, a banda foi a única da América Latina a se classificar para a etapa final da seleção do Lollapalooza, um dos maiores festivais de verão dos Estados Unidos, que acontece anualmente em Chicago.

Em abril desse ano saiu "Quero tentar te esquecer", primeiro single do segundo disco, ainda sem previsão de lançamento.

O destaque de Volume 1 fica por conta do poderoso riff de "Vou sair por aí". A balada "Perto de mim" deixa as guitarras de lado, apostando na combinação violão e gaita, ponto mais baixo do disco. Os Flutuantes navegam com mais segurança em mar mexido, com a cozinha trabalhando forte e a boa combinação de vocais e backings. A competência do quarteto reserva a Volume 2 o espaço de promessa.

As músicas do primeiro trabalho podem ser baixadas no site da Tramavirtual, e no MySpace estão disponíveis duas faixas inéditas para audição, além do videoclipe de "Novos Tempos".

Confere o programa!


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Funkalister

A música instrumental ganhou destaque no Estúdio B do último sábado. Surgida em 2003, da reunião dos amigos Chico Paixão, Everton Velásquez, Vicente Guedes e Junior Ribeiro, a big-band instrumental Funkalister mistura black music norte-americana com rock e elementos de música brasileira.

O disco de estréia, Volume 1, saiu em 2006 e depois de mudanças na formação, o grupo iniciou as gravações do segundo álbum, intitulado Volume 2, lançado no final do ano passado. Destaque para o flerte com o samba de "17 de dezembro" e os sintetizadores de "Desde 74".

No programa, além de três músicas do mais novo disco, rola uma conversa com Chico Paixão, guitarrista da banda, sobre o trabalho da Funkalister, a música instrumental no Brasil e em Porto Alegre e os planos para o segundo semestre.

Confira as músicas também no MySpace e no Tramavirtual.

Ouça!


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Nevilton II

Confira abaixo o programa do último sábado, que apresentou o ótimo trabalho dos paranaenses do Nevilton.

O post abaixo tem mais informações sobre a banda.

Ouça!


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Nevilton

O nome pode ser desconhecido de muitos por aqui, mas quem foi à 6ª edição do GIG Rock, em novembro passado, deve lembrar deles. O power trio Nevilton leva o nome do vocalista e guitarrista Nevilton de Alencar e vem de Umuarama, cidade no noroeste do Paraná, a 580 quilômetros de Curitiba.

A distância da capital não impediu a banda, que faz uma ótima mistura de rock com elementos de música brasileira, de se destacar em festivais independentes Brasil afora, o que rendeu elogios de publicações como a Rolling Stone e a Bravo! e destaque nos sites da Tramavirtual e MTV.

Depois de sete lançamentos na rede - entre EPs, singles e demos - o Nevilton prepara o primeiro disco físico, já em fase de finalização, e que tem previsão de lançamento para o começo do segundo semestre.

No próximo dia 12 de junho, os caras são um dos destaques do line-up do 5º PMW Rock Festival, evento que esse ano levará a Palmas, no Tocantins, bandas como Pato Fu e Mundo Livre S/A.

No programa rodam músicas de "S.I.M.", EP lançado em 2007, e "Como Dançar em Três Movimentos", single que saiu no mesmo ano, além de uma entrevista com Nevilton sobre o trabalho e os planos da banda para 2009.

Então não perde: neste sábado, 30, às 22h, tem Estúdio B com Nevilton na FM Cultura 107.7. Ouça também pelo site.

Forgotten Boys

Tá aí o programa do último sábado, 23 de maio, que destacou o trabalho de uma das maiores bandas independentes brasileiras, o Forgotten Boys.

Músicas de Louva-A-Deus, disco lançado no ano passado, e uma entrevista muito legal com Gustavo Riviera, líder da banda.

Segundo Riviera, eles devem vir em breve ao Rio Grande do Sul para possíveis shows em Porto Alegre e no interior do estado.

Confere o programa!


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Forgotten Boys

O Estúdio B do próximo sábado mostra o trabalho de uma das maiores bandas do cenário independente brasileiro. Trata-se de Louva-A-Deus, o quarto e mais recente disco de estúdio do Forgotten Boys. Depois de mudanças na formação no ano passado, com a saída do guitarrista Chuck Hipolitho, o agora power trio liderado pelo guitarrista e vocalista Gustavo Riviera tem o reforço de Paulo Kishimoto, nos teclados e Zé Aurélio, na percusssão.

Louva-A-Deus traz o Forgotten Boys em grande estilo, com destaque para os bons riffs de "Don't be Afraid" e "Got my Eyes". "Quinta-feira", uma das cinco músicas cantadas em português, vai, sem dúvida, pro repeat do seu mp3 player depois da primeira audição.

Então não perde: sábado, 23 de maio, às 22h, tem Estúdio B com Forgotten Boys na FM Cultura 107,7. Ouça também pelo site da rádio.

Reverso Revolver

O Estúdio B do último sábado apresentou Setembro, primeiro EP dos porto-alegrenses da Reverso Revolver. Os caras têm se apresentado desde 2007 na capital e fora do estado e em junho participam do Rock Start, festival bacana já divulgado aqui no blog.

As músicas do disco podem ser baixadas no perfil que da banda no Tramavirtual e ouvidas no MySpace. Dá pra seguí-los no Twitter também.

Confere o programa!


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Nobs II

Para os que perderam, o blog do Estúdio B disponibiliza na íntegra o programa do útlimo sábado, que apresentou o ótimo trabalho da Nobs. Rock e psicodelia setentistas para os ouvidos já cansados das bandas que tentam (e na maioria das vezes não conseguem) soar como os Beatles.

Três músicas do EP Starmachine e outras duas faixas, além de uma entrevista com Pablo Danielli, vocalista da banda. Ouça!


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Nobs

O Estúdio B de amanhã apresenta o trabalho da Nobs, banda porto-alegrense que poderia perfeitamente dividir o palco com Deep Purple, Led Zeppelin ou Who, se não tivesse nascido em 2005. O quarteto de Porto Alegre bebe na fonte dos anos setenta e faz um som carregado da psicodelia e peso da época, com ótimos timbres de guitarra e vocais inspirados de Pablo Danielli.

A formação é completa pelo competente power trio formado Moisés Izidro, Felipe Faraco e Guile Cardoso. A banda acaba de lançar Starmachine, EP com três faixas que é uma prévia do que vai ser o primeiro disco dos caras.

Com propostas de tocar fora do estado e contatos com gente de fora do país, Porto Alegre logo vai ficar pequena para a Nobs.

Starmachine está disponível para download no site da banda e no Tramavirtual, e para audição no MySpace.

No programa, que vai ao ar às 22h deste sábado, rola uma entrevista com o Pablo, além do EP na íntegra e outras duas músicas.

Tiago Iorc II

Com atraso, mas está aí o link com o programa do último sábado, dia 2, com Tiago Iorc. Músicas de Let Yorself In, primeiro disco do brasiliense que morou no Rio Grande do Sul, passou algum tempo fora do Brasil e agora vive no Rio de Janeiro. Iorc canta em inglês e mostra competência em boas composições pop, com referências a John Mayer e a outros nomes da cena contemporânea. Destaque para "Nothing But a Song", "Blame" e "Scared", músicas que já estiveram em trilhas de produções para o cinema e a televisão.

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Severo em Marcha

O programa de 14 de março apresentou o trabalho da Severo em Marcha. Naturais de Passo Fundo e há dois anos radicados em Porto Alegre, os caras já acumulam passagens pelas edições de 2007 e 2008 do Gig Rock.

Em dezembro último saiu o disco de estréia, O Tempo é Quando eu Quero. Com oito faixas, cada uma assinada por um produtor dieferente (entre eles, Duca Leindeker, Iuri Freiberger, Alexandre Birck, Ray-Z e Paulo Arcari), o álbum foi lançado no Teatro de Câmara Túlio Piva, em um show ao lado da Superguidis.

Cinco das músicas do disco podem ser baixadas no Tramavirtual e também ouvidas no MySpace.

O programa, que teve ainda uma entrevista com o vocalista e guitarrista Ricardo Sabadini, está agora disponível no link abaixo:


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Tiago Iorc

O Estúdio B deste sábado apresenta o trabalho de estréia de Tiago Iorc. Lançado em abril do ano passado pela Som Livre Apresenta, projeto da gravadora Som Livre dedicado a novos músicos e bandas do cenário independente ainda desconhecidos do grande público (o ótimo segundo disco da Tom Bloch, de Pedro Veríssimo, já apresentado no programa, saiu pelo selo), Let Yourself In traz oito composições de Iorc cantadas em inglês. Canções essencialmente pop e com bons arranjos produzidas por Alexandre Castilho e Victor Pozas.Ticket to Ride, dos Bealtes, e My Girl, dos Temptations, ganharam versões. Com três músicas integrando trilhas de duas produções para a televisão e uma para o cinema, o álbum ganhou projeção, mesmo sem grande divulgação.

No programa, rodam cinco faixas do disco, uma ao vivo nos estúdios da FM Cultura.

Yanto Laitano II

Logo abaixo, o link com o programa de sábado, que apresentou o novo single de Yanto Laitano. As duas músicas, "Meu Amor" e "Eu Não Sou Daqui", farão parte do primeiro disco solo do músico, Horizontes e Precipícios, com previsão de lançamento ainda no primeiro semestre deste ano.

Além das músicas, uma entrevista com o cara.
Confere!


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Yanto Laitano

Amanhã tem Yanto Laitano no Estúdio B. Pianista, cantor e compositor experiente, Yanto é mestre em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diretor musical da Companhia de Teatro Circo Girassol desde 1996 e membro do EX-MACHINA, grupo de compositores de música contemporânea. Depois de muito tempo dedicado a projetos de música erudita e de composição de trilhas para curtas e média-metragens gaúchos de diretores como Gustavo Spolidoro, nos últimos meses, Yanto trabalha nas músicas que farão parte de seu primeiro disco solo, Horizontes e Precipícios. Rock sem guitarras com belas melodias e uma cozinha formada por Luciano Albo, ex-Cascavelettes, no baixo, e Gustavo Teles, da Pata de Elefante, na bateria, além de participações de músicos convidados no sopro.

O primeiro single com duas faixas já está disponível no MySpace e no TramaVirtual.

No programa, vão rodar quatro músicas que estarão no disco, além de uma entrevista com o cara.

Canja Rave

O duo Canja Rave é formado pela baterista Paula Nozzari, ex-Cidadão Quem, e pelo guitarrista carioca Christian Kochenborger. Em dezembro passado, eles estiveram na FM Cultura para participar do último Estúdio B do ano. No programa, rodaram músicas do primeiro disco da dupla, Da Canja à Rave, além de uma entrevista.

De lá pra cá, a agenda do casal foi movimentada. Além de shows em Porto Alegre, eles se apresentaram no South By Southwest, um dos maiores eventos de música, cinema e arte alternativa dos Estados Unidos, que acontece em Austin, no Texas, em março. Ainda em território americano, em Detroit, gravaram o single Badango, nos estúdios do produtor Jim Diamond, que trabalhou nos dois primeiros discos do White Stripes.

O blog tem informações e fotos dos shows e gravações que o duo fez lá fora e disponibiliza o disco para download.

A dupla já havia feito uma tour nos Estados Unidos em julho passado, com 13 shows, como contou no programa, que está no link abaixo:


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Apolonio II

Como prometido, pra quem perdeu, o programa de sábado está disponível aqui no blog. São seis faixas do EP Volume 1 e mais um entrevista com o Malásia, ex-percussionista da Ultramen, que ao lado da atriz Tainá Müller, forma a dupla gaúcha da Apolonio, banda paulistana liderada pelo produtor e dj Julio Mairena.

O post de sexta-feira, 17 de abril, tem mais informações da banda. O programa está aí:


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Foto: Otávio Sousa

Apolonio

Foto: Alessandra Falbo

Amanhã tem Apolonio no Estúdio B. Para o desavisados esse é apenas um dos projetos em que o ex-percussionista da Ultramen, Malásia, está envolvido desde que se mudou para São Paulo, em maio passado. Ele também discoteca em clubes da noite paulistana e trabalha numa produtora musical. Quem também está na banda é a atriz Tainá Müller, que estrelou "Cão sem Dono", filme dirigido por Beto Brant, com roteiro adaptado do romance "O Dia em que o Cão Morreu", de Daniel Galera, e que foi filmado aqui em Porto Alegre.

A Apolinio foi criada por Julio Mairena - dj, produtor musical e agitador cultural da forte cena independente da capital paulista - que, com algumas músicas na mão, formou a banda para uma série de apresentações no Clube Praga. A brincadeira ficou séria e deu origem a Volume 1, EP com sete músicas, que acaba de sair. O disco está disponível para download no Link, que também está no Myspace deles.

Amanhã e no próximo sábado a banda já tem confirmada mais duas apresentações no Praga.Os caras já tem convites para tocar fora do Brasil e, em breve, estarão em Porto Alegre. No Estúdio B de amanhã, vão rodar seis das sete músicas que estão no EP, além de uma entrevista com o Malásia. Não perca!

Rafael Sonic

O Estúdio B de 7 de março mostrou um pouco do trabalho de Rafael Sonic. No programa, rodaram músicas de Ensolarado, disco que o músico lançou em dezembro do ano passado e Soturno, que saiu no começo de janeiro, ambos virtualmente, como todos seus outros trabalhos.

Sonic nasceu e vive em Guaíba e na casa em que mora, onde mantém um estúdio, compõe e grava as músicas que estão em seus seis discos lançados desde 2006: Trilha Infantil de Rafael Sonic, com trilhas compostas para peças infantis; Histórias de Quem Sai de Casa; Coisas do Além, e Depois; Versões, além dos dois já citados.

O bom jornalista do caderno de Cultura de qualquer jornal impresso acertaria a mão na adjetivação se definisse Sonic como o cancioneiro de Guaíba. É isso que ele faz. Canções. Belas canções com ótimos arranjos e letras bem escritas. O difícil que parece simples. As dores do amor, a lua, o sol, a chuva, livros, a infância, a amizade, o próprio fazer música. Está tudo ali. Nas palavras de Sonic, "no amor, quando tudo acaba, o que resta é o papel, a caneta e o violão, e a canção nasce. Dói ter que relembrar, mas compor não é para ser fácil mesmo." O exercício da composição resulta, em seu caso, em ótima música.

Infelizmente, o Estúdio B com Sonic não ficou salvo. Mas o perfil do músico no site da Tramavirtual disponibiliza todos os discos para download. Também tem o Myspace. Não dá para perder.

Projeto Rock Start

A lista de bandas de qualidade do cenário independente de Porto Alegre é longa. A maioria delas tem perfis no myspace, tramavirtual e last.fm, além de comunidades no orkut, sites oficiais e blogs de divulgação. Até aí, o caminho natural seguido por artistas independentes ao redor do mundo, que têm a seu favor a facilidade de gravar músicas com boa qualidade do computador de casa e de se valer da internet como vitrine.

Enquanto gravar e mostrar as músicas se torna tarefa simples, tocar ao vivo, porém, é cada vez mais difícil. Apesar do surgimento de festivais e de novas casas de shows, o espaço ainda é reduzido para o grande número de bandas que surgem na cidade. Projetos como o Rock Start aparecem como um alento para os "sem-palco".

Idealizado pela produtora Drika Oliveira, o evento nasceu com o objetivo de projetar o trabalho das bandas independentes gaúchas por meio de um evento fixo semanal. Os shows do projeto acontecem desde outubro de 2008 e o lançamento da edição de 2009 acontece amanhã, com a apresentação das bandas Suco Elétrico e Andina (que já rodaram no Estúdio B), a partir das 21h, no palco do Revolution Pub (Av. Plínio Brasil Milano, 75), com ingressos a R$ 10.

Em entrevista ao blog do Programa Estúdio B, Drika falou da concepção do Rock Start, de como é feita a seleção das bandas e do cenário de rock independente da cidade.

Como surgiu a idéia de criar o Rock Start?

O Rock Start surgiu em setembro de 2008. Sempre acreditei no talento das bandas de rock aqui do Rio Grande do Sul e, por isso, ajudei muitas delas com divulgação de internet e algumas coisas mais. Quando comecei a me envolver com bandas independentes, percebi o quanto era difícil para elas conseguir lugares para tocar, e assim surgiu a idéia do projeto. Temos aqui no estado bandas realmente muito boas e que só precisam de uma oportunidade para mostrar o seu trabalho.

Quantas edições estão confirmadas para 2009?

Passamos por várias etapas até conseguir chegar aqui - outros bares, outros dias da semana - e tudo foi um grande aprendizado para ir aperfeiçoando o Rock Start e chegarmos no formato atual. Estamos com a agenda de abril e maio fechada e temos uma lista enorme de bandas cadastradas. Nosso propósito é que essas bandas possam estar com a gente tocando no Revolution Pub ao longo desse ano. Ainda tem muita coisa para acontecer e muitas idéias para colocar em prática dentro do Rock Start, mas queremos esperar pelo momento certo.

Como é feita a seleção das bandas?

As bandas enviam o material (músicas, fotos, links de seus sites etc.) e nós ouvimos uma por uma. O critério de avaliação é baseado no potencial de cada banda e, claro, na qualidade do que recebemos. Músicas boas, myspace e fotolog caprichados, postura de palco, uma relação legal com os fãs e vontade de fazer sucesso são o "passaporte" para a banda ser convidada a tocar no Rock Start.

São sempre duas bandas tocando juntas. A idéia é colocar artistas que tenham trabalhos que de alguma forma dialoguem um com o outro?

A idéia é colocar bandas que tenham estilos semelhantes para tocar no mesmo dia. Assim, o público de uma pode se identificar com o som da outra também. Mas já aconteceu de bandas com estilos diferentes tocarem no mesmo dia, gerando uma interação muito bacana também. Cuidamos sempre para variar bastante o tipo de som a cada semana, mas sempre no conceito de rock.

As bandas independentes têm hoje a facilidade de gravar material com boa qualidade do próprio computador e divulgá-lo de várias maneiras (myspace, blogs, last.fm, tramavirtual etc.) Na tua visão, o problema surge na hora de fazer shows? É com esse intuito que surge o Rock Start, o de colocar as bandas do cenário independente no palco?

Hoje em dia existem muitas bandas talentosas que ficam "escondidas" exatamente por não ter um lugar onde possam mostrar o seu trabalho ao vivo. Muitas pessoas não acreditam em bandas independentes, não dão oportunidade. Me parece que, para estas pessoas, é preferível fechar shows com bandas já consagradas apenas para faturar e, sem dúvida, essa não é a visão nem a proposta do Rock Start. Nosso projeto tem a intenção de abrir espaço para as novas bandas, dando oportunidade para que elas façam, quem sabe, o melhor show de suas vidas, sendo aplaudidas pelo público e continuando a acreditar no seu trabalho e nos seus ideais.

Queremos ser o "start" de uma nova fase para todas as bandas que tocarem conosco. Daí, inclusive, veio a proposta do nome do projeto, num trocadilho com a expressão "rockstar", que é exatamente como queremos que cada músico se sinta no palco durante seu show. Sempre vou incentivar as bandas para que continuem atrás do seu sonho. Não podemos deixar o rock morrer.

Há projetos de gravar trechos dos shows e de no futuro produzir algum material ao vivo das bandas que participam?

Na verdade, pensamos nisso sim e já fizemos testes em alguns shows. Idéias é o que mais temos e pretendemos colocá-las em prática conforme as coisas que planejamos forem acontecendo. Sem dúvida, quem acompanhar o Rock Start vai se surpreender!

Fapo & os Humanóides

Pernambucano radicado em Porto Alegre, Felipe Apolônio atende como Fapo e ao lado de sua banda, os Humanóides, faz um dos trabalhos mais interessantes da nova safra do rock produzido em Porto Alegre.

Com uma pitada de influências nordestinas somada à sonoridade pesada do weissenborn (guitarra slide muito utilizada por Ben Harper), o recifense apresenta originalidade rara em meio a mesmice do "novo rock" produzido na cidade. O multi-instrumentista também é responsável pelo banjo, em lindas composições como Naquele elevador, o ukulele (pequena guitarra havaina) e as guitarras e violões de seu disco de estréia, intitulado Fapo & os Humanóides, que acaba de ser lançado. Ao lado de Fapo estão Fernando Degar, nas guitarras, Ricardo Ourique, no baixo e Adriano Rocha, na bateria.

O programa do dia 4 apresentou algumas das músicas do álbum.

Quem perdeu, pode conferir agora no link abaixo:


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Estúdio B na Internet

O Estúdio B, da FM Cultura 107,7 (Porto Alegre/RS), vai ao ar todos os sábados, às 22h, e também pode ser ouvido pelo site www.fmcultura.com.br.

A partir de hoje, os programas estarão diponíveis para download e audição neste blog, que contará com informações adicionais das bandas participantes, além de notícias do cenário da música independente gaúcha, brasileira e internacional. Agenda de shows, festivais e notícias de arte independente também terão aqui o seu espaço.

Estamos sempre abertos a sugestões e críticas pelo email estudiob@fmcultura.com.br ou pelo telefone 51 - 3230.1575.